Os Bambas

Os Bambas

Contado de forma divertida a evolução do samba, 
"Os Bambas" é uma obra de ficção. 

Gravado ao vivo no Auditório de Ibirapuera em 2019, com participações de Anderson Leonardo (Molejo) e Leci Brandão, escrito e dirigido por Leandro Lehart, o grupo ART POPULAR apresenta “Os Bambas”.

“Os Bambas” é um grupo de samba que supostamente viveu seu auge da carreira entre as décadas de 60 e 70.
 
Seus integrantes eram músicos importantes na época, que se relacionavam com cantores que construíram a cena do samba no Brasil, desde Donga, autor de “Pelo Telefone” passando por Pixiguinha até Noel Rosa.
Frequentadores de toda a cena do movimento do samba, eram vistos constantemente em casas de shows, bares, escolas de samba, rádios e festivais.

À frente do seu tempo, seus componentes eram músicos visionários e relatavam que tinham um “mentor espiritual” que lhes trazia futuros sucessos, como até então a desconhecida bossa nova, o partido alto, o pagode do fundo de quintal, passando pelo samba rock e chegando ao pagode dos anos 90.

Comparados constantemente com o grupo Originais do Samba, seu concorrente, “Os Bambas” é desafiado a provar que não é uma fraude, por um dos maiores apresentadores de programa de auditório da época, o temido Oscar de Menezes.
 
“Os Bambas” é uma obra de ficção e os personagens são integrantes do grupo Art Popular:

Leandro Lehart, interpreta Kid Cavaquinho, vindo de uma família de músicos e cuja maior vontade era ser como Jimi Hendrix. 

O Espetinho do Surdo, encarnado por Marcelo Malli, primo de Kid, ex-engraxate, ele aprendeu a batucar sambas e maxixes para atrair a clientela, tendo sido preso três vezes por desacato às autoridades.

O ex-bicheiro Mario Batucada, papel de Evandro Soares, nasceu em Minas Gerais e fugiu para o Rio de Janeiro por ter um caso com a filha do delegado de sua cidade.

Denílson Pimpolho, vive o baiano Maré Cheia, que se diz um dos inventores da roda de samba.

O ex-barman gaúcho, Elvis Gole, interpretado por Ricardo Lima, que teria sido apelidado por um ex-presidente da república, é fã de Nelson Gonçalves e Orlando Silva.

O paulista Tomate do Pandeiro, representado por Tcharlinho, é um batuqueiro que vivia na roça e substituiu Bigode, o pandeirista original do grupo, por ele ter deixado “Os Bambas” para fazer uma turnê com os Originais do Samba pela Europa.

“Os Bambas” é um show com releituras de clássicos do samba como Ataulfo Alves, João Gilberto, Trio Mocotó, Agepê, Jair Rodrigues, Baden Powell, Demônios da Garoa, Jorge Ben, Olodum, Banda Raça Negra entre outros, todo repertorio, incluindo clássicos como “Canto de Amor”, “Canto de Ossanha”, “Aquarela Brasileira”, “Tristeza”, “Tiro ao Álvaro”, “Cheia de Mania” e “Moro Onde Não Mora Ninguém”, tocado no ritmo consagrado pelo grupo Originais do Samba, com instrumentos mais antigos como surdo, agogô e cuíca mais o acompanhamento de bateria, piano e contrabaixo acústico. Essa sonoridade que há muitas décadas não revela mais artistas no samba, mas que foi a trilha sonora de vários discos importantes pra música brasileira.

"Canto de amor" é faixa de lançamento e já está disponível em todas as plataformas digitais. O videoclipe foi gravado exclusivamente para o esse lançamento, além de áudio o vídeo, o projeto terá um podcast com o musical completo dividido em episódios semanais.

CANTO DE AMOR - OS BAMBAS

" A minha dor se desfaz quando eu canto...", Os Bambas - 1968

Délcio Carvalho/ Barbosa Silva

LIVE DE NATAL DOS BAMBAS

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