Abalou geral 

A luz sobre a cor do seu olhar 

Veio a me encarar com seu poder 

E tomou o seu lugar 

Mais uma vez eu vacilei me iludi me 

Empolguei e trouxe tudo 

Novamente à tona 

E o meu medo de encarar 

Uma paixão tão explosiva 

Amando eu me sinto diferente 

Mas eu não  ligo se for sofrer 

Mas eu não ligo se for chorar 

Quero bastante pra dar 

Um pouco pra receber 

Mas não me calo se te encontrar

Agora chega de falar

Quero atitude 

Chega de postagem boba é nuvem sob o sol

Vai continuar 

Sem me dar carinho  

Quem ama com coragem não se iludi

Vou correndo pra ver o lugar 

Cujo o sol distância o mar

Vou lá ver e me alegrar 

Acalmar  minha loucura 

Agonia meu nome agonia 

Sai do peito oh vida 

Que venha poesia 

Agonia meu nome agonia 

Sai do peito oh vida 

Que venha poesia 

Traduzindo esse normal que aqui está

Esse louco sentimento vai 

E todo amor que não cabia vira vento ou ventania 

Quisera Deus quisera Deus quisera Deus 

Alô meu sol alô meu sol 

Deixa eu registrar com força a credencial

Pode entrar 

Pois meu olhar 

Embora tenha mil motivos pra chorar 

Quem vier 

Leal a mim 

Verá que vez em quando irei amar

Traga tudo e se puder

Sem traumas nem pudor me peça o que quiser

Serei seu 

Até o fim 

Do mês que vem não mais além nem tão viral 

Onde está 

Você que a sensação de renascer 

Faz tanto o bem e invoca o mal 

Quando já não tem a

Mesma força de chegar

Cirurgicamente fatal

Nas noites em que eu morri 

Ao sonhar até sangrar 

E dores tantas eu senti 

Até que aprendi

Se você deixar de sonhar 

Que a vida pode melhorar 

Eu vou te convidar pra ir 

Pro samba 

Se tu não quer admitir 

Que eu vivo muito mais feliz 

No samba 

Pagodeando de prazer 

Meu samba me faz tão feliz 

Que eu deixo você duvidar 

Meu samba é a cicatriz 

No peito fazendo chorar 

O choro vira alegria 

Batuque de tanta magia 

Somente o samba

Sabe o porquê

Para de pensar besteira 

Deixa que o meu samba vai te acompanhar 

Trata ele com respeito 

Que ele te acolhe com colo  de mãe 

Abre logo coração 

E bate comigo na palma da mão 

E vamos cantar forte este refrão

A força da mata encantou Jurema

Sob o clarão da lua

Divina manifestação de fé

O saber de uma Pajé… clareia

Pelas bênçãos da mulher

É cura pra quem semeia

O giro da sua saia

Evoca, traz proteção

Pra alma paz, calmaria

No poder da oração

Rezadeira… divino dom de Iya

Sagrado terço nas mãos é luz pra guiar

Abre os caminhos para o mal se afastar

Feitiço de Katendê

Fundamento da floresta

Arruda e guiné…aroeira

Cheiro de mato, erva de benzer… curandeira

Ô curimbá curimbá saravá

Firma o ponto no terreiro

Tem fumaça no congá

Santos e velas enfeitam um lindo altar

Para benzer meu patuá

Parteira… sublime é tua missão

Mangueira abençoou meu pavilhão

Assim como abençoei todos que batizei

Em nome do pai, do filho e do espírito santo, amém!

Reza na luz do candieiro o José 

Do candieiro José do candieiro

Reza na luz do candieiro o José 

Do candieiro José do candieiro

Leva fé seu José Ave Maria 

O ano inteiro na escadaria 

Leva fé seu José Ave Maria 

O ano inteiro na escadaria 

Olha a procissão

Vem a procissão

Olha a procissão

Vem a procissão e abençoa o povo

Que sofrimento meu Pai 

De hoje em dia 

Luz do candieiro vem pra me curar 

Cura mãe 

Cura nós todos 

Reza ao pai 

Cura família 

Lalaia laia laia reza ao Pai 

Cura Família 

Lalaia laia laia reza ao Pai 

Cura Família

Ironia do Destino 

Cheio de educação

Turma da sociedade montou 

Um espaço pra ter reunião

CPF paga imposto 

Pronto pra ser um patrão caô

Caô, Caô, caô 

Me deixa metade por favor 

Morreu de desgosto o malandro 

Vivia cantando de galo 

O povo de lá da quebrada 

Que era a malandra de fato 

Caô ele usou e abusou da 

Sua liberdade pra se aventurar 

Caô frente ao computador se 

Chamava doutor e querendo 

Ganhar 

Caô quando galo cantou e o 

Bicho pegou e caô caô

O seu caminhar foi duro demais 

Miséria que não justifica se adiantar 

Pra concretizar visita aos domingos 

Na laje um sol com a família 

E Pagodear câo

Caô, Caô, caô 

Me deixa metade por favor 

Laiaaa laiaa

Castelo de areia sou morro ladeira 

Melhorando a biografia 

Eita vida de doer

Quando o sino pequenino tocar 

E o povo descobrir o Refrão 

Eita vida de doer

Se malandragem é viver 

Solte o grito da garganta 

Na certeza de viver cantando 

E vai vai vai

Balança que o mundo vai te ouvir 

E como pode uma só voz 

Ordinariamente ser feliz 

Lalaia lalaiala lalaia lalaiala 

Sou eu sou eu

Lalaia lalaiala lalaia lalaiala 

Sou eu sou eu

Um bom pagode chega 

Firma canta o hino na palma da mão 

Na palma da mão

Um bom pagode chega  

Firma canta e eleva o coração

Firma no pagode todo mundo no sacode 

Quem chegou vai como pode 

Quem não chega vem pra cá 

Ooo ae ao ae ao ae

E o meu consolo 

Vem do resultado 

Do meu sentimento de cantar 

O coro do encantado 

Energia do momento 

O mundo do preconceito onde está

Firmo no pagode todo mundo se sacode 

Quem chego vem como pode 

Quem não chega vem pra cá

Todo sangue é quente

todo mundo sente

todo mundo quer amar 

A sabedoria o raiar do dia vem me dar um abraço e vamos cantar laia

Canto de Elton Medeiros 

Vamo Clementinar 

Ruth de Sousa Cuiabá 

Dança de candongueiro deixa ela me guiar 

Wilson Moreira cafuá

Maracatu do Rosario 

Porto do ancoradouro 

Capoeira de Salvador 

Jongo calango e frevo 

Mão de Tião Carrero 

Somos filhos da América 

Cocô xote xaxado fandango sincopado 

Somos filhos da América 

A tia Ciata rodar 

Choro de Pixinguinha 

Heitor dos prazeres do samba 

A fé Maria chamou, a fé Maria 

Palmares república eu sou a alegria 

Llê Aiyê Muzenza meu tupi Guarani 

Periferia de zumbi 

Donga João da baiana

Cuba dominicana 

Somos filhos da América 

Laia laia

Oooo meu povo malandro 

Guerreiro âncora no Cais 

Deus te guia a luz do ...

Sacudindo a poeira 

Sopro na ribanceira 

Um desmaiar da flor 

Um canto de amor 

Um soluçar de Deus 

Um suspirar no mar da Bahia

Tudo é carinho seu

Sem desesperançar

Esperar pra que se é dor de doer 

Todo cuidado pra quem quer chegar 

Chega em outro lugar 

Na caminhada sou filho da dor 

Preta é a minha cor 

Se impossível for te conquistar 

Sou feliz no dissabor 

E assim eu vou eu vou 

Coragem cimenta meu chão

Tijolo assenta meu guia

Obrigado a vida 

Hoje eu sou resultado do meu caminhar

E a multidão vem sorrindo pra cantar 

Firma na palma da mão

Deixa a tristeza pra lá 

Hoje eu sou resultado do meu caminhar 

E depois do céu aberto anuviou 

Tempestade acende sol abrasador 

Com meu povo eu vou sambar

Surdo de partido alto eu vou cantar

É vento que bate a flor de laranjeira

Ouvindo um pandeiro de samba 

A lua bonita me olha do ar 

Guerreiros malandros e amigos 

Sucatas em sons musicais 

Malandro 

Sou seu fiel escudeiro 

E faço o povo inteiro sambar 

O partideiro é linguagem popular 

Parceiro menino faceiro saiu do barraco 

Ouviu esculacho sofreu preconceito 

Mas desafiou e lutou por inteiro 

O inimigo desabou 

Menino levou menino levou menino levou 

A batida do seu coro ecoou 

Hoje o malandro menino 

Por sofrer os desatinos superou 

E um bamba consagrou 

Vamos por aí as horas tantas a cantar 

Não temos limites pra sonhar 

Faz seus dias sábados inteiros 

Deixa nosso mundo mais maneiro

Se tá triste bate na palmada mão

Bate na palma da mão 

Deixa o pagode entrar (2x)

E através do meu La laia

Vou fazer você swingar

Comida na mesa 

Cerveja e guaraná 

E através do meu la laia 

Vou fazer você swingar 

Vem Martiniar, vem Salgadear 

É demasiado o tamborim

No balanço do meu cavaquinho 

Deixa a tristeza pra lá 

Deixa a tristeza pra lá 

Vem Jovelinar

Joga a mão pro alto 

Da o teu sorriso 

Que o meu samba é lindo

Vem Jovelinar

Joga a mão pro alto

Da o teu sorriso 

Que o meu samba é Arlindo

Vem Marisergiar

Vem Marisergiar Vem

Marisergiar

Le le le le Le 2x

A felicidade quer morar no peito 

Mas não encontra um jeito 

De poder se ajeitar 

Como consequência desse mal apreço 

Vou fazer tudo direito 

Pra poder recuperar 

Marlene

Marlene pega viola 

Que o samba chegou agora

Marlene pega viola 

Que o samba chegou agora

Vou de bom sapato vou gafieira 

Vou sambar 

Fazer jus essa brincadeira 

A felicidade tá no coração 

Pra levantar o alto astral sobrevoar 

Ao um mundo de luz que vai chegar

Marlene pega viola 

Que o samba chegou agora

Marlene pega viola 

Que o samba chegou agora

Há dias sinto um ser 

De emocionar pra se viver

Faz o poder desse lugar 

Feliz eu vou ficar

Me chama povo si embora 

Que o samba chego agora

Tristeza nunca tem hora 

Marlene pega viola 

Marlene pega viola 

Que o samba chegou agora

Marlene pega viola

Que o samba chegou agora

A descida do povo 

O compasso é do morro 

Cantei o refrão 

No suor da roseta 

Impondo o cavaco usucapião 

Tô contando com a sorte fugindo da morte                                         

Mais velho mais forte 

Fogo  no avião 

E ninguém solta a mão de ninguém 

Ninguém assopra esse bolo 

Não me larga 

E se escapa a mão                 

Desmaia e me levanto 

Eu seguro essa onda 

Eu seguro esse pranto 

Eu seguro esse canto                                    

Que o sol de um brilho só 

É  meu tesouro 

Deixa meu samba ficar 

Deixa o meu samba cantar 

Chama pra lá que eu vou 

O meu pagode é amor

Me faz acreditar 

Que vai ser bom te amar 

Que a vida é bem melhor pra nós dois

Eu gosto de sonhar e realizar

Surpresa sempre vai rolar

Se quer ficar comigo

Já é

O meu querer também te quer  

Tô livre pra me entregar 

Pode chegar me abraçar 

Meu coração é teu vem cá 

Tô  louco pra te ouvir dizer

Te amo te amo 

Não deixa nada pra depois

Pensa um pouco em nós dois

Tô  louco pra te ouvir dizer

Te amo te amo 

Não deixa nada pra depois

Pensa um pouco em nós dois

Elevo as mãos ao céus

Ó Pai cuida da gente

Aqui o bagulho é doido 

O papo é muito diferente

Nobreza agonia fio da navalha

Aqui não tem patifaria

Não compramos canalha

Na comunidade se colhe o que se planta

Na mesma hora que cai o povo se levanta

Onde come um tem banquete pra três

União mutirão faz o que ele não fez

Qualquer hora é hora 

É dia de feira 

Aqui nesse quintal 

Ninguém tá de bobeira 

Favela é ligada

Em quem sobe quem desce 

Quem viu já não sabe

Num instante esquece

Com Deus é mais fácil a subida 

E a cruz leve de carregar vamos lá

Do fundo do nosso quintal vou levando a vida 

Vitoria demora mas chega  

Resista insista

Se a tristeza parou 

Não deixa ficar 

Se o momento deixou o que você dirá?

O sistema da sorte 

É ir vivendo além 

Muito mais que um horizonte 

Se a tristeza não parou 

O que resta é buscar 

Uma paz interior 

Á luz do teu olhar um sabiá 

Sabiá foi o rei das batalhas 

Sabiá das fronteiras 

Sabiá sua santidade 

E afasta o teu sabiá

Dessa mediocridade 

Canta sabe lá sua verdade

A tristeza é seda 

Vida é papel 

Felicidade é folha de caderno 

Folha de caderno 

Escreve aí sua rotina 

Que Deus ensina 

Ponto e vírgula 

E dança na sua cadencia 

Que Deus aprova sua existência

Sabe lá 

Sabiá 

Sabiá

A Sombra de um cajueiro

Caminho no terreiro ouro em pó 

O santo vira milagreiro 

O samba no terreiro o pé descalço 

A dança das cirandas anda a lua 

Sorrateira canta 

Quando o canto avisa uma saideira 

Se o lamento oscila entre o bem e o mal 

Faço das minhas rimas uma companheira 

E do canto improviso pra ela chegar 

Chegará anuncia o altar 

Que meu amor 

Vai me levar 

Alguém comigo que entenda meu sonhar 

Que abra janela só pro dia resolver  

Alguém que abra os braços em qualquer lugar 

E que me ame quando nada pode ser 

Nada pra fazer nada pra sentir 

Que a sua luz seja impossível de apagar 

Que seu abraço faça tudo resolver 

E se um dia quando não tiver lugar 

Regue as flores para as dores esquecer 

Faça me viver faça me sentir

Alguém comigo que entenda meu sonhar 

Que abra a janela só pro dia aparecer

Alguém que abra os braços em qualquer lugar e que me ame quando nada pode ser 

Nada pra fazer nada pra sentir 

Que a sua luz seja impossível de apagar 

Que seu abraço faça tudo resolver 

E se um dia quando não tiver lugar 

Regue as flores para as dores esquecer

O meu nome é Samba de Pereira Oliveira aa

Vivo de batuque na esquina na favela aa

Parece que você nunca me ouviu

Parece que você nunca me olhou

Mas eu sou residente no Brasil

Do povo que esquece a sua dor

Vamos vibrar

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

Bate pandeiro

Na batida do samba na palma da mão

Bate partideiro

Preto e branco numa nota só

Parece que você nunca me ouviu

Parece que você nunca me olhou

Mas eu sou residente no Brasil

Pro povo que esquecer a sua dor

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

E laiá lele laiá

Bate pandeiro

Na batida do samba na palma da mão

Bate partideiro

Preto e branco numa nota só

Parece que você nunca me ouviu

Parece que você nunca me olhou

Mais eu sou residente do Brasil

Do povo que esquece a sua dor

Sentimental 

Minha cabeça pirou 

Me maltratou 

E fez de mim um sonhador

Mas hoje eu estou navegando 

No barco da felicidade 

Os beijos seguidos de abraços 

São minha maior realidade 

Tem uma pessoa charmosa 

Mandando no meu coração

A sina 

De pensar que inexistia meu chão 

E o medo de encarar a dor 

E viver um grande amor 

Eu chorei 

A vida 

Surpreende me trazendo você 

Mas quem é que quer sofrer 

Como eu amo te querer

Lailaia

Sonho interminável é sim sonho 

sinto a coisa acontecendo em mim 

vejo coisas diante de mim 

nos meus dias em todas as horas sonho 

pura realidade é sim

Já não sei quando vou acordar 

mas sei que me sonho está realizando 

sei que vou acordar mas as horas q passam 

pelo tempo 

o sonho é real 

sinto o teu cheiro 

sinto tua pele 

sinto tua alma 

brotando no meu coração 

sonho interminável é sim

Eu tenho o meu jeito de saber o que é o amor 

sonho interminável é sim

Você é abraçável diante de mim

Sonho interminável é sim

Você é abraçável diante de mim

Sonho interminável é sim sonho 

sinto a coisa acontecendo em mim

Ah coração vai disparar e dai 

Cada frio nas esquinas

Coração vai disparar 

Sentimento humanizado da dor 

É o amor

E dispara e eu não discordo 

Adoro

O despeito não tem vez 

Me desfaço com você 

E dai calma ai

E dai se ruir 

E dai anoiteço

Vou pra madrugada 

Encontrar gente bamba

Chama a rapaziada do tempero 

A pimenta de cheiro que o samba 

Aqui não tem hora pra acabar

Dança menina bonita do ganze 

O menino chacoalha seu ganzá 

Vai quebrando cê ta pensando o que?

Um sorriso negro

Chama dona Ivone pra cantar

Um sorriso negro

Amargura faz preto cantar

Black não tem medo

Negro sem sossego

Vai e não desista de lutar

Crespo e sem emprego

Vielas e becos marginais

Negro acorda cedo

Um abraço preto

Pra aquecer de vez esse lugar

E de boca cheia espalhar

Um amor vermelho

O mundo precisa demais 

De um abraço preto